No segundo semestre de 2008 foram aparecendo oportunidades de fazer fotos de casamento, festa de 15 anos e jantares, fotos sociais que foram bacanas de se fazer. Mas eu ainda não tinha uma câmera digital e fazer com filme seria inviável, a solução foi alugar as câmeras o que me deixava meio passado, uma que dessa forma eu ganhava menos e outra que era um stress tremendo ter que tomar conta do equipamento de outra pessoa. E nem só por isso, fazia tempo que eu procurava por uma câmera digital. A primeira oportunidade que tive foi quando minha irmã viajou pra China, mas ela acabou não trazendo a câmera. Eu gostava da Lumix, da Panasonic, mas ela nem chegou ao Brasil, era uma irmã gêmea da Leica e essa era um sonho impossível, uma câmera cujo corpo sem objetiva nenhuma custava RS 15.000,00 com 10 megapixel, claro que se eu tivesse esse dinheiro até compraria, mas não tinha nem 10% disso. Eu até o momento só havia usado cameras Nikon, comecei a ter contato com a Cânon quando comecei a trabalhar com fotografia e gostei bastante, se me perguntarem qual a melhor entre as duas marcas eu não sei, mas achei a 40D da Cânon uma bela câmera das que estavam ao meu alcance. Nas lojas do Centro a media era de RS
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
CANON 40D
sábado, 20 de setembro de 2008
Dois meses antes da abertura da exposição “O Aikido
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Nesse primeiro trabalho com o Cristiano, pela revista Elle, as coisa não correram como planejado. O dia estava chuvoso e tivemos que remarcar para a próxima semana. Eu, junto do grupo, pude sentir a agitação de ter o trabalho frustrado. Quando decidiram que não havia condições de fazerem as fotos, as produtoras da revista correram pra reservar a locação para a próxima semana, isso depois de consultarem a previsão do tempo e a disponibilidade dos modelos e principalmente do fotografo. Foram três horas de São Paulo pra praia, meia hora no local e três horas da praia pra São Paulo de novo. Metade do dia dentro da van decidindo opções para as fotos remarcadas. profissionais de verdade nem tem tempo para desanimar, se um projeto não da certo rapidamente elaboram novos planos pra contornar a situação.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
E realmente cada fotografo tem um jeito próprio de entender a fotografia, e eu não seria tão obvio em comentar uma coisa dessas se não houvesse uma razão. Cada fotografo cria em torno de si um ambiente e um circulo de pessoa que imprime um estilo próprio ao trabalho. Não sei nem se isso é feito conscientemente, mas acabamos por gostar mais de trabalhar junto com pessoas que pensem como nós pensamos, que tenham as mesmas referencias e mais ou menos os mesmos gostos. Para um leigo foto de moda é uma coisa foto de esporte é outra e assim por diante, para quem trabalha com isso dentro de uma mesma categoria cada profissional tem um trabalho distinto e inconfundível.
Logo depois de eu ter começado a trabalhar com o Jerome, havíamos feito uns dois ou três trabalhos juntos, liga em casa um tal de Rogério querendo saber se eu tinha interesse em trabalhar como assistente para um fotografo especializado em moda chamado Cristiano. Ele me disse que o Oliver, chefe de arte da Marie Claire, havia contado sobre a minha visita na redação. Ele gostou da historia e gostaria de saber se podia passar o meu contato para o Cristiano, fotografo de quem já havia sido assistente, e que no momento estava trabalhando sozinho. Eu disse que sim, que poderia passar meu contato. Pois como havia ouvido do próprio Jerome, um assistente deve tentar trabalhar com o maior numero de fotógrafos, pois de cada um se tem a oportunidade de aprender um jeito diferente de fazer fotografia.