quinta-feira, 11 de setembro de 2008





Hoje eu penso que o cara foi muito legal comigo, ele viu meu trabalho e não disse nada, podia ter me deixado traumatizado de um jeito que eu nunca mais pensaria em tirar foto na vida, mas não fez nada disso. Foi respeitoso e explicou que todos os fotógrafos com quem trabalhava já haviam começado há muito tempo e sem exceção antes de se tornarem fotógrafos de fato e oficio, haviam sido assistentes de alguém mais experiente e já estabelecido. Me explicou que o mercado editorial já há algum tempo era totalmente digital e câmeras com filme já não eram mais utilizadas, disse que haviam fotógrafos cuja câmera custava cerca de RS 20.000,00 e nisso eu não acreditei, só se fosse feita com peças de ouro. Mas saí de lá sabendo que rumo tomar. Me lamentei por tomar consciência que seria muito, mas muito mais complicado do que havia imaginado, mas tudo bem porque tudo na vida eu comparo com aikido, e mesmo no aikido levei muito tempo até chegar na faixa preta. Pra tudo existe um caminho a ser percorrido.